Conheça mais sobre Empreendedorismo Social

O Empreendedorismo Social é uma modalidade em empreendedorismo que visa o desenvolvimento de serviços e produtos que impactam a sociedade, ajudando a solucionar problemas enfrentados por ela.

Para essa finalidade, os empreendedores sociais usam práticas comuns ao meio corporativo, como criatividade e inovação. Trata-se de um processo valioso pois permite usar essas práticas para resolver problemas relacionados à:

  • Saúde;
  • Emprego;
  • Educação;
  • Meio ambiente;
  • Moradia;
  • Direitos humanos;
  • Entre outras questões.

Para entender melhor do que se trata o empreendedorismo social e quais são as características e pilares dessa forma de empreendedorismo, leia o artigo até o fim.

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O que é empreendedorismo social?

Podendo ser voltado para as mais diversas frentes, por exemplo uma empresa de Projeto estrutural metálico, o empreendedorismo social se destaca no mercado. Esse é um conceito que possibilita a construção de negócio cuja finalidade é impactar a sociedade com melhorias.

Essas empresas existem, principalmente, para promover soluções que geram mudanças na realidade de pessoas e comunidades vulneráveis.

Isso pode ser feito oferecendo capacitação, emprego, oportunidades de tratamento de saúde, atuando na preservação do meio ambiente ou em outras frentes.

Com essa explicação você deve estar se perguntando qual é a diferença dessas iniciativas com o trabalho de organizações do terceiro setor. Ainda que lutem por causas em comum, o empreendedorismo social não depende somente de doações para sobreviver.

Parte de sua receita ou até mesmo o total, vem de produtos ou serviços, assim como em qualquer outra empresa, poderíamos citar uma empresa que presta serviços de laudo cautelar veicular, onde a receita é totalmente proveniente de serviços.

Mas esse modelo não tem o lucro como objetivo central, e sim o valor agregado para a sociedade. O empreendedor “comum” cria seu negócio para obter lucro, atendendo a demanda do mercado.

Já o empreendedor social toma uma iniciativa para resolver um problema, atender uma necessidade social, normalmente vista em sua localidade, na comunidade em que ele vive ou trabalha.

Dessa forma, sua iniciativa pode se tornar um negócio, que não exclui a obtenção de lucro, mas é mais uma decorrência do que uma primeira intenção.

Aqui também é importante diferenciar o empreendedorismo social das ações de responsabilidade social, encabeçadas por empresas de galpão logístico e outros segmentos.

Essas campanhas costumam beneficiar comunidades de forma pontual. Um exemplo é a distribuição de cestas básicas na época do Natal.

Mas essas ações não necessariamente sustentam transformações mais profundas que conseguem mudar a condição desses indivíduos e dando suporte para que tenham a própria renda.

Nesse sentido, o empreendedorismo social existe exatamente para promover essas mudanças, realizadas de forma contínua e bem estruturada.

Vale salientar também o caráter local do empreendedorismo social, de forma que é comum que a história da iniciativa esteja ligada a um problema que uma pessoa enxerga em sua comunidade e busca soluções que beneficie a todos.

O problema pode estar presente em outros locais, fazendo com que a solução seja escalável, mas o início da ideia é quase sempre local.

Uma empresa de contabilidade para supermercados que atua em prol da sociedade em que está inserida pode ser um exemplo de empreendedorismo social.

O que é ser um Empreendedor Social?

De forma simples, ser um empreendedor social é estar à frente de uma iniciativa de empreendedorismo que agregue valor social.

Isso significa utilizar as características e ferramentas do empreendedorismo para viabilizar um negócio de impacto social e/ou ambiental. Tratam-se de pioneiros em abordagens mais sustentáveis e inclusivas para modelos de negócios.

Essas pessoas provam como empregados, clientes, fornecedores, a comunidade e o meio ambiente podem ser beneficiadas para todas as partes interessadas estão envolvidas em valores socioeconômicos.

Algumas estratégias empregadas por empresas de armazenamento temporário de resíduos, que tenham esse cunho, é a proposta de criação de ideias úteis para resolver problemas sociais, combinando práticas e conhecimentos de inovação.

Empreendedorismo tradicional x Empreendedorismo social

Como mencionamos, o lucro é um dos pontos centrais para diferenciar o empreendedorismo tradicional do empreendedorismo social. 

No empreendedorismo tradicional, a ideia central é alcançar retorno financeiro, vendendo para mercados que podem pagar pelas ofertas.

Desde o primeiro momento a expectativa é que empreendedores e investidores tenham retorno financeiro, de forma que o lucro é fundamental para que esses negócios se sustentem.

Já o empreendedor social não prioriza a geração de lucros para investidores, que normalmente são organizações filantrópicas ou governamentais. Eles priorizam a geração de benefícios para segmentos da sociedade ou para a sociedade em geral. 

Em geral, o público-alvo dos projetos de empreendedorismo social são populações carentes, que não têm dinheiro ou influência política para alcançar determinados benefícios.

Mas isso não significa que um empreendedor social recuse propostas lucrativas, pois um negócio desse tipo pode gerar renda.

No entanto, essas duas formas de empreendedorismo também contam com similaridades. Tanto o empreendedor social quanto o empreendedor comum são motivados pelas oportunidades que encontram.

Independente dos fins lucrativos de uma empresa de licença prévia, os empreendedores têm uma visão, encontrando realização pessoal ao ver suas ideias serem colocadas em prática.

Qual é a importância do empreendedorismo social?

O empreendedorismo social se destaca e merece atenção uma vez que é uma ferramenta poderosa para solucionar ou amenizar problemas enfrentados pela sociedade e melhorar a qualidade de vida da população.

Para isso, o empreendedor social observa injustiças e encontra nessas situações a inspiração necessária para agir, usando sua criatividade e coragem.

Com suas ideias eles podem transformar significativamente a sociedade, pois empreendedores sociais têm feito a diferença na vida de várias comunidades pelo mundo afora.

Os projetos levam alimentos, melhores condições de vida, profissionalização, cultura e informação, contribuindo para o bem-estar social e a preservação de ecossistemas naturais.

Na era da informação, empresas de destruição de documentos e outros empreendimentos, se destacam por unir inovação, transformação digital e geração de valores à sociedade.

Existem dois movimentos de forma que o primeiro são os empreendedores que começam um negócio com propósito social, sem passar pelo estágio de uma iniciativa sem fins lucrativos, de forma que esse tipo de negócio tende a crescer de forma expressiva.

Outra situação são as organizações da sociedade civil, as OSCs, que buscam ampliar seus meios de sustentabilidade, criando ou ampliando a oferta de produtos e serviços.

Essa é uma tendência que tende a se fortalecer, pois é muito difícil sustentar uma organização apenas com doações. O IPEA aponta que existam mais de 780 mil OSCs no Brasil.

Ainda que as doações sejam significativas, fica muito difícil atender as demandas de manutenção de todo esse contingente. É relativamente complicado medir os efeitos de cada empreendimento, principalmente os de atuação local, mas existem algumas estimativas.

Na reportagem do portal UOL foram divulgadas algumas estimativas de ações que impactaram 622 milhões de pessoas nas últimas duas décadas.

Esse dado está presente em um relatório da Fundação Schwab, lançado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, realizado entre 21 e 24 de janeiro de 2020. Essa fundação dá suporte ao trabalho de empreendedores sociais que se localizam em 190 nações.

Os projetos citados levaram à distribuição de US$6,7 bilhões entre comunidades vulneráveis e foram conquistados importantes feitos em prol do meio ambiente, como a redução da emissão de CO2.

Quais são os três componentes do empreendedorismo social?

Uma iniciativa de empreendedorismo social é construída com base em três elementos: diagnóstico, identificação e oportunidade e criação de uma nova realidade. 

Diagnóstico

O primeiro passo é identificar a existência de uma realidade injusta, que cause exclusão ou sofrimento para a sociedade, seja como um todo ou parte dela.

Alguns exemplos são fome, educação precária, falta de moradia, desemprego, exclusão de determinados grupos, violação dos direitos humanos e problemas ambientais.

Identificação de oportunidade

Após diagnosticar o problema é preciso transformá-lo em uma oportunidade de negócio, uma ideia de empresa que ofereça uma solução para o problema em questão.

Isso pode ser feito com habilidades como a motivação, a criatividade e a inovação do empreendedor, desenvolvendo uma proposta de valor que possa mudar a realidade.

Criação de uma nova realidade

Assim como uma empresa de sistema para condomínios, onde após a consolidação do negócio, é possível criar um equilíbrio estável, que resolve ou alivia as dificuldades enfrentadas por determinado grupo.

Dessa forma a população afetada consegue ter mais qualidade de vida e os benefícios podem se refletir na sociedade como um todo.

Considerações finais

O empreendedorismo social gera negócios de valor e sustentáveis para a sociedade, e se tornam empresas importantes para as comunidades.

Sejam baseadas em um modelo independente de doações e auxílio por parte do governo, muitas organizações provocam impactos expressivos em nível local ou global.

Concluímos este artigo ressaltando que essa união entre propósito e levantamento inteligente de recursos precisa de uma estrutura e princípios sólidos para dar certo.

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